Todo atleta está sempre preparado para jogar, mas algumas vezes as coisas não saem conforme o planejado. Uma queda de mau jeito ou um buraco no campo podem atrapalhar, gerando uma lesão. Primeiramente, costuma-se dividi-las em dois tipos: agudas e crônicas.
Lesões agudas ou traumáticas podem ocorrer após contato com outros atletas ou quedas ao solo. No entanto, parte delas ocorre com atleta sozinho como os estiramentos musculares e entorses. Elas podem variar em relação a gravidade, mas, é sempre importante saber como aconteceu a lesão, ou seja, o mecanismo da lesão.
Alguns sinais como deformidades, inchaços importantes, hematomas, diminuição do movimento das articulações em relação ao outro lado e incapacidade de sustentar o próprio peso devem ser valorizados e avaliados prontamente em um pronto socorro, de preferência, com um ortopedista. Para afastar fraturas ou luxações. Outro sinal importante é a persistência da dor por mais de 48 horas ou 2 dias.
As lesões crônicas podem ter início após um trauma, mas, geralmente, ocorrem por sobrecargas repetitivas. A falta de repouso e técnica inadequada são as causas mais comuns. O sintoma mais comum é a dor ou incômodo, a medida que evoluem é importante procurar a ajuda de um médico. Aqui fica um aviso importante, não utilize medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios antes de sessões de treino ou jogos. A dor é um parâmetro importante, limitando possíveis movimentos lesivos e evitando o agravamento da lesão.
Articulações, cartilagens, ossos, músculos, tendões, ligamentos são algumas das estruturas que podem sofrer danos durante as atividades esportivas. O trabalho da equipe médica deve abranger o diagnóstico das lesões, o tratamento dos sintomas e também a identificacão da causa. Só assim, o atleta poderá ter uma reabilitação completa. Nos próximos artigos falarei mais sobre as lesões mais comuns no rugby.
Texto:Leonardo Kenji Hirao -Médico da CBRu
Fonte:Portal do Rugby
Nenhum comentário:
Postar um comentário