Rugby – termo usuado quase no mundo todo para se referir ao
rugby union o de 15 jogadores , contudo pode fazer referência também ao rugby
league ou a ambos.
Rúgbi – termo no português do Brasil para o rugby.
Rugby
Football – nome completo do
esporte até a cisão entre rugby union e rugby league. Usado até hoje por muitos
para se referir ou ao rugby union ou ao rugby league.
Rugby
Union – o mais difundido
entre os dois esportes chamados de rugby. Possui duas modalidades principais: a
tradicional com 15 jogadores de cada lado (15-a-side ou XV) e o seven-a-side,
com 7 jogadores por equipe. Por ser o mais praticado e assistido no mundo, é
comum o rugby union ser chamado apenas de rugby.
Rugby
League – o outro esporte
chamado de rugby. Jogado por 13 jogadores de cada lado. O league
tem a mesma origem do rugby union, sendo que ambos eram o mesmo esporte no
século XIX. A divisão se deu em 1895, quando os defensores do profissionalismo
se retiraram da RFU (Rugby Football Union) e fundaram a NRU (Northern Rugby
Union), depois rebatizada de RFL (Rugby Fooball League). A RL modificou muitas
das regras do jogo ao longo do tempo, criando um esporte novo. A divisão entre
profissionais (league) e amadores (union) durou até 1995, quando o rugby union
liberou o profissionalismo. Além da modalidade de 13 jogadores, o rugby league
pode ser jogado por 7 jogadores (rugby league sevens) ou por 9 jogadores (rugby
league nines).
Sevens
(seven-a-side) – modalidade do rugby
union jogada por 7 jogadores de cada lado. Possui as mesmas regras do jogo de
15 jogadores, com algumas pequenas alterações: 7 jogadores de cada lado, dois
tempos de 7 minutos e scrum com
3 jogadores por equipe.
Tens
(ten-a-side) – modalidade pouco
difundida do rugby union. Também segue as mesmas regras do jogo de 15
jogadores, com algumas pequenas alterações, a exemplo do sevens.
Beach
Rugby – é o rugby de areia,
ou rugby de praia. Possui regras diferentes das usadas no rugby union de campo.
Touch
Rugby – uma variante muito
comum do rugby (tanto do union como do league) sem tackles,
isto é, sem a possibilidade de se levar um jogador ao solo. É normalmente
utilizado em treinos para evitar contatos mais agudos, para a jogada quando o
jogador é tocado pelas duas mãos do adversário,mas também existem competições
específicas de touch rugby.
Test
match - qualquer partida
oficial entre seleções, tanto jogos de campeonato como amistosos.
Try (ensaio) – forma de pontuação máxima do rugby.
Para anotar um try, um jogador deve ultrapassar a linha de in-goal do
adversário (a linha de fundo) e apoiar a bola contra o solo, sendo necessário o
contato simultâneo voluntário entre o atleta, a bola e o chão. Um try vale 5
pontos, e dá direito a um chute a gol (a conversão) para o time
que pontuar. Em português, a tradução para “try” é “ensaio”.
Penalty
Try (try/ensaio de penalidade) – quando um jogador é impedido de anotar um try certo por
meio de um penal, o árbitro pode anotar um try de penalidade, validando um try
para a equipe que sofreu o penal.
Conversão – após anotar um try, a equipe tem direito a um chute a
gol valendo 2 pontos. O local de onde o chute será dado deverá ser em qualquer local de
uma linha paralela às laterais e perpendicular ao local onde o try foi
anotado (isto é, onde a bola foi apoiada no chão).
Try
Convertido – se diz que um try foi convertido quando o chutador acertou a
conversão, totalizando 7 pontos na jogada (5 do try + 2 da conversão).
Penalidade
(chute de penalidade/penal) – após faltas graves, o
árbitro poderá anotar um penal contra a equipe infratora. A equipe que sofreu o
penal poderá optar por um chute a gol do local onde a penalidade foi cometida.
Um chute de penalidade certeiro vale 3 pontos.
Drop
goal (pontapé de ressalto) – a qualquer momento da
partida, um jogador poderá chutar a bola a gol. Para um drop goal ser validado,
a bola deverá ter tocado o chão antes de ser chutada. Um drop goal certeiro
vale 3 pontos.
Obs:
para um chute a gol ser considerado certeiro e valer pontos, a bola deverá
passar entre as traves laterais (verticais) e acima do travessão (horizontal).
Kickoff (pontapé inicial) – chute dado a partir do meio campo, de uma equipe para a
outra, que marca o início ou o reinício de uma partida. Após sofrer um try, a
equipe fará um chute de kickoff para o adversário. No seven-a-side, ocorre o
contrário: a equipe que anotou o try dá o kickoff. Em um kickoff, a bola deverá
ter tocado o chão antes de ser chutada.
Forwards (avançados) – jogadores de frente, que vestem as
camisas de números 1 a
8. Também são chamados de scrum.
Pack –
termo frequente para os o conjunto dos atletas de scrum.
Tight
5 – termo usado para designar o conjunto
dos atletas de primeira e de segunda linha.
Backs
(linha) – jogadores que vestem
as camisas de 9 a
15.
3/4s – sinônimo para os jogadores de linha (backs).
Pilar – refere-se
aos jogadores com as camisas 1 e 3. Faz parte da chamada primeira
linha do scrum.
Hooker
(talonador) – refere-se ao jogador
que veste a camisas 2. Faz parte da chamada primeira linha do scrum.
Segunda
linha –refere-se aos jogadores que vestem as camisas 4 e 5.
Asa – refere-se
aos jogadores que vestem as camisas 6 e 7. Faz parte da chamada terceira linha do scrum.
Oitavo – referente ao jogador que vestem a camisa 8. Faz parte
Faz parte da chamada terceira linhado scrum.
Scrum-half / half-scrum (médio-scrum, médio-de-formação) – referente ao jogador que veste a camisa 9.
Abertura
(médio-de-abertura) – refere-se ao jogador
que veste a camisa 10.
Pontas –refere-se aos jogadores que vestem as camisas 11 e 14.
Centros – referente aos jogadores que vestem as camisas 12 e 13.
Fullback – referente ao jogador que veste a camisa 15.
Knock
on – infração cometida
por um atleta que permite que a bola se projete para frente.
Forward
pass (passe para frente) –
quando um atleta passa a bola para um atleta que está à sua frente.
Sin
Bin (exclusão temporária) – quando um atleta
recebe o cartão amarelo ele é excluído da partida por 10 minutos. Tal exclusão
é chamada de Sin Bin, em inglês.
Tackle
(placagem) – movimento que um
atleta faz para derrubar o oponente que tem a posse da bola.
Scrum
(formação ordenada ou escaramuça) – formação usada pelos jogadores de frente (forwards) para recomeçar o jogo após
algumas jogadas irregulares ou penalidades leves. É freqüente chamar os
jogadores de 1 a
8 (forwards) de scrum,
passando o termo a designar também um conjunto de jogadores.
Ruck (formação fixa) – formação muito comum que costuma acompanhar um lance de
contato. Após receber um tackle e
ir ao solo, o atleta é obrigado a soltar a bola, seguindo-se um ruck, no qual
os atletas das duas equipes disputam a posse da bola.
Maul
(volante/formação móvel) – formação que segue
um lance de contato. Um maul é
caracterizado quando três ou mais jogadores estão em contato simultâneo e, em
pé, disputam a posse da bola.
Lineout
(lateral) – quando a bola sai
pela linha lateral, a reposição é normalmente feita por meio de um lineout.
Jogadores de cada equipes (os forwards) formam duas fileiras
perpendiculares à linha lateral e espaçados de 1 metro . A bola deve ser
lançada justamente a meia distância entre as duas fileiras, ocorrendo a disputa
entre as equipes.
Set pieces –
scrums e lineouts.
Mark
(marca ou marco) – quando a equipe
adversária chuta a bola e o jogador da outra equipe a recebe dentro da área de 22 metros , sem deixá-la
tocar o chão, ele pode pedir mark ou
marca. Ao pedir a marca, o atleta deve cobrar um free-kick,
e não poderá ser tocado.
Touch-down – é um “try contra”, isto é, quando um atleta apoia a bola
em sua própria área de in-goal defensiva. A jogada não conta pontos para
o adversário, que recebe apenas um scrum a
seu favor, caso a bola foi introduzida no in-goal pela equipe defensiva. Caso
contrário, ocorre uma saída de 22m a favor da equipe defensiva.
Free Kick – após um mark ou uma infração leve de caráter técnico o árbitro pode anotar um free-kick. Consiste em um chute livre, que poderá ser: um punt (um chute longo para o adversário sem deixar a bola tocar antes o solo), um drop kick (um chute longo para o adversário deixando antes a bola tocar o solo), um place kick (um chute rasteiro) ou um tap kick (um chute curto para as próprias mãos, possibilitando que a equipe saia jogando com as mãos, e não por meio de um chute ao adversário). Uma equipe pode optar por ter um scrum a favor no lugar de um free-kick.
Soccer
kick – chute curto e
rasteiro.
Up
and under – um chute muito alto
e para frente, que visa à posse da bola na continuação da jogada. A altura do
chute poderá determinar a possibilidade de atleta do time do chutador de
alcançar a bola em sua descendente.
Dummy – ato de ludibriar com as mãos um adversário, simulando um
falso passe. Trata-se de um drible.
Side
step – ato de ludibriar o
adversário com os pés, simulando uma falsa mudança de direção. Trata-se de um
drible.
Turnover – quando uma equipe perde a posse da bola após um ruck ou um maul que era
a seu favor.
Offside
(impedimento) – quando um jogador
está em posição de fora de jogo, isto é, quando está à frente da linha da bola
(demarcada por meio de uma formação) ou quando está à frente de um atleta que
desferiu um chute (no momento da ação).
H (paus) – termo usado para o gol do rugby, que possui o formato da letra “H”.
In-Goal – área do campo onde são anotados os tries.
Touchline – linhas laterais do campo.
In
Touch – quando a bola está
em jogo.
Linha
de 22 metros
(linha das 22) – última linha que vai
de uma lateral à outra antes do in-goal.
Linha
dos 10 metros – linha que sucede a
linha do meio campo. Delimita a distância mínima que a bola deve percorrer após
um kickoff .
TMO – árbitro de vídeo.
Terceiro
tempo – momento tradicional
do rugby, no qual os atletas das duas equipes confraternizam após uma partida.
Fonte:
http://www.portaldorugby.com.br