O Brasil começou melhor e no começo da partida e Diegão após sair de um scrum e cravou o try no
in-goal mexicano. A conversão de Tanque abriu 7 x 0 para os Tupis.
Mas o Brasil comete muitos erros, que permitiu o México encostasse no placar, com rápida escapada de Samano pelo ponta. Antes de apoiar a bola no try, Samono sofreu um tackle de Ogum, mas o TMO validou o try mexicano, que não foi convertido, 7 x 5.
O Brasil se recompôs e atacou com a linha, com investida de Bruxinho. A jogada não teve seguimento, mas o Brasil insistiu e conseguiu outro grande momento, com scrum nas 22 e linda jogada na sequência de Tanque, que abriu o espaço e fez o segundo try. 14 x 5. O Brasil se acomodou um pouco e o jogo ficou morno, com muitos erros de manuseio do lado brasileiro.
A pressão que se intensificou foi premiada aos 17', com try na corrida de Ogum, após chute ruim do México, que Tanque não perdoou armando para Ogum. 21 x 5. O Brasil voltou a ter inspiração e os avançados passaram a dominar por completo a partida, com Abud completando para mais um try. 26 x 5, sem a conversão. Antes do intervalo, Moisés fez grande jogada com Portugal, mas o try não saiu. Zé e Tcheus ainda armaram outra boa linha de passe, mas que não foi completada, fechando o placar em 26 x 5.
No intervalo, o técnico Scott Robertson comentou que o defeito brasileiro foi a finalização das jogadas, com muitos erros no manuseio. E esse defeito foi visto logo no início do segundo tempo, com Ogum derrubando o passe de Gregg. O Brasil pressionou no início, querendo amplicar logo o placar, e quase chegou a mais um try, com os avançados, se não fosse o penal ofensivo. Porém, não tardou a sair o primeiro try do segundo tempo, com Nativo cravando na meta após erro mexicano na recepção de chute. Aos 46', 33 x 5.
O try de Nativo foi muito sentido pelas Serpentes, abrindo o caminho para os tries brasileiros. Aos 47', Ige rompeu para o sexto try, ampliando para 40 x 5. Ogum, inspirado, arrancou pela ponta outra vez e o Brasil inverteu com muita qualidade a bola até a outra ponta. Na sequência, Portugal cometeu o knock-on ao sofrer o tackle, e saiu com uma lesão no ombro, sendo levado para o hospital. Lesão que poderá tirá-lo do Sul-Americano.
Aos 53', o Brasil encontrou seu sétimo try. O scrum era mexicano no campo de defesa, mas o Brasil formou um verdadeiro rolo compressor, roubando a posse de bola para Croffi cravar no in-goal. 47 x 5. Os erros no manuseio, no entanto, persistiram. Primeiro, Leco armou para Moisés, mas a bola caiu. Depois, Zé correu pela ponta e deixou Ogum livre para o try, e novamente a bola foi antes ao solo.
Os erros não aconteceram quando o Brasil apostou no jogo de contato, e o oitavo try foi marcado aos 61', com Chabal. Aos 63', foi a vez da linha mostrar seu imenso potencial, com contra-ataque puxaodo por Grampola, que serviu Ogum em velocidade para o nono try, fulminante. O pontuador brasileiro, no entanto, se desentendeu com o defensor mexicano, deu um soco e recebeu cartão amarelo. O Brasil, no entanto, seguiu soberano, e Zé arrancou para o décimo try aos 72'. Na sequência, quem foi reduzido a 14 homens foi o México, por cartão amarelo para Hernandez, por desferir uma rasteira.
A superioridade numérica foi convertida em mais 2 tries, completando 12 tentos para o Brasil. O primeiro saiu com Gregg, aos 72', recebendo de Leco, após scrum brasileiro. E o segundo já nos acréscimos, com um penal try arrancado novamente pelo scrum verde-e-amarelo, que empurrou os mexicanos até o in-goal, fechando o marcador em 76 x 5.
Fonte: Portal do Rugby
Nenhum comentário:
Postar um comentário